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Ser ou estar

  • Magnólia Benone
  • 14 de set. de 2021
  • 1 min de leitura

Atualizado: 28 de set. de 2021


Lá do alto do Morro vejo tudo bonito

Tudo harmonioso, tudo legal

Mas quando piso no asfalto, aí surgem os conflitos

Fica tudo esquisito, nada é tal como eu vi, como eu pensei

Tudo diferente do que esperei


Do lugar de onde eu vim eu sou mais um

Daqui olhando para o Morro, eu sou nenhum


Com tristeza no olhar e emoções confusas

Andando cabisbaixo, evitando os olhares

Penso quem sou eu

O que faço aqui

Afinal? Porque me sinto assim?


Olho para frente, para os lados. Nada.

Ninguém

Alguém para falar, só um pouco conversar

Tento me aproximar, mas descubro, de forma cruel,

Que de repente eu fiquei transparente,

vejo as pessoas, mas elas não me vêem

Como faço para sair desse laço?

Ou quem sabe esbarrar em alguém que possa me ajudar a entender

Isso tudo que me confunde, e que me custa compreender

Sinto que estou só, totalmente isolado,


Estou verdadeiramente ilhado,

Cercado dos meus sentimentos e pensamentos tristes, totalmente deprimentes

Sem vontade de seguir, me levanto de onde estou

mas então levanto o meu olhare e então avisto o Morro

O orgulho bate forte no meu peito

Meus olhos brilham mais confiantes

Lembranças me motivam

Sinto entusiasmo

Algo invisível me contamina e me apressa nos meus passos

Sinto o meu ser ser inundado, por pensamentos iluminados


Fico maravilhado com a sensação que me invade

A alegria bate na minha porta e eu mando entrar,

ou melhor saio com ela pela rua,

para esse asfalto que eu pensei um dia conquistar

E é lá sim que eu quero estar

Por completo dominar

Um espaço para eu ser e estar.

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© 2021 Magnólia Benone

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